eu ainda lembro do futuro
como se no tempo tivesse um furo
você estava do meu lado
(mesmo antes de estar lá...)
não quero acreditar que era passado...
apenas o futuro do pretérito
...como uma miragem num deserto...
hoje tem o sol amanhã...
...até as nuvens apagarem a aurora
de outra ideia vã
porque a vida é agora!
domingo, 29 de novembro de 2015
terça-feira, 18 de novembro de 2014
a sombra
chega cedo no vale dos prédios
o céu é encoberto por nuvens de pedra
o céu é encoberto por nuvens de pedra
O labirinto
é um xadrez
e comprime o
céu contra a fumaça
e se mistura a este
o labirinto da sua batalha
às vezes orgânico
e se mistura a este
o labirinto da sua batalha
às vezes orgânico
qualquer
refúgio nos foge
não há escape nem abrigo
por entre muros dinâmicos
não há escape nem abrigo
por entre muros dinâmicos
não se sabe
pra onde vamos
e talvez não
seja preciso
sei que aqui a solidão
ela se esconde pelos cantos
sei que aqui a solidão
ela se esconde pelos cantos
o labirinto
do seu dia-a-dia
sem sabor
que não te engana
seu caminho de noite-e-dia
de semana e fim-de-semana
(Não é esta sua vidinha?
seu caminho de noite-e-dia
de semana e fim-de-semana
(Não é esta sua vidinha?
sempre igual
e diferente
quase como a minha
que não ousa nem pretende)
quase como a minha
que não ousa nem pretende)
A calçada da
cidade é o fundo do tédio
a origem e
um fundo de mar
Se te salvaria desta prévia perda
beber arte ou paixão
(fosse um instante)
amar ou odiar
não sabemos e não há bebida ou remédio
Quem sabe a realidade não é boa e uma tragédia?
Se te salvaria desta prévia perda
beber arte ou paixão
(fosse um instante)
amar ou odiar
não sabemos e não há bebida ou remédio
Quem sabe a realidade não é boa e uma tragédia?
...nos
lugares onde as nuvens são de pedra!
pedras retas
artificiais
belas nuvens
sem vertigem
elas não se movem
(alugam-se imóveis)
que não flutuam que não chovem!
(desordem e ordem)
que não pululam ou se dissolvem
prévia perda perdida em alguma hora que se foi
antes desta cidade
Quem sabe a realidade não é uma boa e não é mesmo
...e não é
mesmo só uma tragédia?sem vertigem
elas não se movem
(alugam-se imóveis)
que não flutuam que não chovem!
(desordem e ordem)
que não pululam ou se dissolvem
prévia perda perdida em alguma hora que se foi
antes desta cidade
Quem sabe a realidade não é uma boa e não é mesmo
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
xícaras de café
pra combater o stress
e um pouco mais de fé
para o que você não fez
é que não vai ter colhermas pra todos vocês
que seja o que se quer
aguarde sua vez
enquanto acreditare guarde a sensatez
para desconfiar
aguado para sorver
como o tempo a se arrastaramargo vai melhorar
sempre que a vida ferver
Bício. Sem título. Café sobre papel
filhos de Caim
anjos decaídos
venham até a mim
que também sou perdido
como todos os nascidos
se o certo e o errado
é o que você faz
e o que você não faz
cheios de culpa
adquirida hereditária
que a consciência estupra
virtudes parecem raras
no calor da luta diária
é que vão ser forjadas
anjos decaídos
venham até a mim
que também sou perdido
como todos os nascidos
julgar e ser julgado
é fácil demaisse o certo e o errado
é o que você faz
e o que você não faz
cheios de culpa
adquirida hereditária
que a consciência estupra
virtudes parecem raras
no calor da luta diária
é que vão ser forjadas
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
sentir a brisa sobre a
superfície do planeta
ainda não paga o fardo que a gente agüenta
há mais coisas, que valem a dura pena
e são elas a causa das piores sentenças
justamente na sua ausência
e no fim e durante, só o que se quer ter
é um pouco do que justifique tanta coragem
...do começo à outra margem
ainda não paga o fardo que a gente agüenta
há mais coisas, que valem a dura pena
e são elas a causa das piores sentenças
justamente na sua ausência
não é justo como não era
mesmo pra ser
situações e pessoas se
cruzam e se desfazeme no fim e durante, só o que se quer ter
é um pouco do que justifique tanta coragem
...do começo à outra margem
cidades parecem postos de gasolina
se tudo o que se quer
é outra vez estar na mira
dos olhos certeiros de menina
daquela mulher
como essa estrada minha
...é sinal que o mundo gira
sob nossos pés
às vezes tens que o vento enfrentar
em vez de deixar a vela a te levar
é a diária lição derradeira
se tudo o que se quer
é outra vez estar na mira
dos olhos certeiros de menina
daquela mulher
outra vez, meu bem , o sol se inclina
sobre a estranha fécomo essa estrada minha
...é sinal que o mundo gira
sob nossos pés
que deixar a Vida pro tempo roubar
é a pior das besteirasàs vezes tens que o vento enfrentar
em vez de deixar a vela a te levar
é a diária lição derradeira
Jesus me dá a mão
tu que não tiveste a mão do pai
me ajuda a sair dos pantanais
que talvez não haja uma só razão
me ajuda a levantar a cabeça
quando o mundo me arquear as costas
não me permite que a alma padeça
antes do meu corpo, sem respostas
repetido através dos tempos
parar na cruz foi tua forma de prosseguir
e quando chegar ao fim da linha
de alguma forma encontrar alívio
tu que não tiveste a mão do pai
me ajuda a sair dos pantanais
que talvez não haja uma só razão
Me dá a mão, Jesus
tira meu capuzme ajuda a levantar a cabeça
quando o mundo me arquear as costas
não me permite que a alma padeça
antes do meu corpo, sem respostas
Talvez tu sejas o maior exemplo
pra
ninguém nunca mais seguirrepetido através dos tempos
parar na cruz foi tua forma de prosseguir
ainda quero encontrar a minha
ainda que precise seguir vivoe quando chegar ao fim da linha
de alguma forma encontrar alívio
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