de brasileiros que abandonaram a roça
enquanto não toma forma e cores
no miolo cercado crescem as torres
cruzamos nessas ruas nossas vidas
filhos de peões que deixaram a lidae deserdados da terra ancestral
no centro da aldeia: marginal
como podemos ser tão cegos?
quem decidiu que isto é certo?lacunas no espaço que conhecemos
a Imagem da Cidade que nós não vemos
sombras aos pés dos arranha-céus
somos todos de todos réusvultos nos trens-fantasmas
entre fachadas, ruídos e fumaça
Nenhum comentário:
Postar um comentário